Uma empresária afirmou que são "extremamente anti-higiénicos", e que as pessoas devem lavar os sacos se pretendem reutilizá-los.
Lisa Sedlar, diretora-executiva da rede de supermercados norte-americana Greene Zebra, afirmou ao HuffPost, que teve que alterar a política das suas lojas relativamente aos sacos reutilizáveis.
"Inclusive no melhor cenário, os sacos que são usados várias vezes são extremamente anti-higiénicos, isto porque a maioria das pessoas não os lava com água e sabão ou detergente após cada uso", disse à publicação.
Acrescentando: "durante este momento único, é uma questão de vida ou morte proteger a saúde das pessoas, como tal banir o uso de sacos reutilizáveis não foi de todo uma decisão difícil".
Segundo um estudo realizado pelo National Institute of Health o Sars-coV-2 pode sobreviver em superfícies de aço inoxidável até três dias.
Um dos cientistas envolvidos no estudo, Vincent Munster disse que o vírus pode permanecer por longos períodos de tempo em vários tipos de superfícies.
"Especulamos que devido ao seu material poroso, é rapidamente dissecado e que pode ficar preso em fibras", afirmou Munster também ao HuffPost.
Já um outro estudo realizado pela organização de regulamentação alimentar International Association for Food Protection apurou que 50% dos sacos reutilizáveis contêm níveis elevados de bactérias - e que podem inclusive conter E. Coli e resquícios de fezes.
Entretanto numa outra rede de supermercados nos EUA, Trader Joe's, os clientes ainda podem trazer os seus sacos de casa, com a condição que serão eles a colocar as suas mercearias nos mesmos.
Também na Europa e seguindo uma lógica similar a cadeia de cafés Starbucks havia proibido o uso de copos e termos reutilizáveis em todas as suas lojas no Reino Unido, antes de terem fechado portas devido à pandemia da Covid-19.
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