A novidade foi dada nesta segunda-feira, dia 18 de maio, por representantes da empresa, juntamente com membros do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, conforme avança a revista Galileu.
Ao realizarem os testes, os investigadores pretendiam avaliar a segurança do fármaco, ou seja os dados apurados ainda não revelam se a vacina pode impedir os indivíduos de contraírem a Covid-19.
Entretanto, a Moderna afirma que irá começar a nova etapa de testes no próximo mês de julho. Sendo que o grande objetivo é que o medicamento esteja pronto já no outono.
A pesquisa norte-americana incluiu 45 voluntários saudáveis, entre os 18 e 55 anos. Os participantes foram separados em três grupos e foi administrado a cada um injeções com alguma das três substâncias do medicamento, nomeadamente 25 microgramas, 100 microgramas e 250 microgramas. E para agrado dos cientistas os indivíduos desenvolveram anticorpos contra a infeção pelo SARS-CoV-2.
De acordo com a Galileu, 15 voluntários que receberam a dose mais fraca da vacina tinham anticorpos na corrente sanguínea de teor similar aos de pessoas recuperadas da Covid-19. Já dez indivíduos do segundo grupo registaram índices mais elevados de anticorpos. No grupo ao qual foi administrada a dose mais alta, três dos voluntários experienciaram efeitos secundários graves, como febre alta e náuseas, mas nunca correram risco de vida.
"Estamos a investir de modo a ampliar a produção, a fim de maximizar o número de doses que poderemos produzir [quando a vacina estiver pronta], para ajudar a proteger o maior número possível de pessoas do SARS-CoV-2", afirmou Stéphane Bancel, diretor da Moderna, num comunicado da empresa emitido à imprensa.