À medida que o mundo reabre, é-nos exigido usar uma máscara facial em espaços públicos, de forma a reduzir a probabilidade de propagação da Covid-19.
Apesar da confusão inicial, a Organização Mundial da Saúde, apoiada pela ciência, está agora segura: as máscaras podem ajudar a impedir a disseminação da Covid-19 e quanto mais pessoas as usam, melhor.
Como sabemos que o uso de uma máscara é eficaz na prevenção da Covid-19?
Existem vários estudos que apoiam a eficácia das máscaras.
Em primeiro lugar, a categoria dos estudos de laboratório sobre as gotículas respiratórias e a capacidade de bloqueio de várias máscaras. Uma experiência afirma que centenas de gotículas são geradas ao dizer uma frase simples, mas que quase todas essas gotículas foram bloqueadas quando a boca foi coberta por um pano húmido. Outro estudo relacionado com a gripe e com a constipação comum descobriu que usar uma máscara cirúrgica reduz significativamente a quantidade de vírus respiratórios emitidos em gotículas e aerossóis.
Mas a evidência mais forte a favor das máscaras vem de estudos de cenários do mundo real. Um estudo recente publicado na Health Affairs, por exemplo, comparou a taxa de crescimento da Covid-19 antes e depois dos mandatos de máscara em vários locais nos Estados Unidos. Segundo o estudo, a utilização de máscaras levaram a uma desaceleração na taxa de crescimento diário da Covid-19, que se tornou mais evidente ao longo do tempo.
Outro estudo analisou as mortes por coronavírus em 198 países e constatou que aqueles com normas culturais ou políticas governamentais que favorecem o uso de máscaras apresentaram menores taxas de mortalidade.
As máscaras protegem as pessoas que as usam ou as pessoas ao seu redor?
O melhor benefício é para as outras pessoas. As máscaras podem ser mais eficazes como uma espécie de 'controlo de origem', porque podem impedir que as gotículas expelidas maiores evaporem em gotículas menores que podem viajar mais longe.