Vacina da Pfizer e BioNTech causa resposta imune em testes de fases 1 e 2
Uma das vacinas na corrida contra a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é a BNT162b1, formulada pelas farmacêuticas BioNTech, da Alemanha, e Pfizer, dos Estados Unidos.
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Lifestyle Vacina BNT162b1
Uma pesquisa publicada na revista Nature, e divulgada na revista Galileu, revela que a vacina internacional BNT162b1 demonstrou ser segura nas duas primeiras fases de testes. De acordo com os investigadores, os voluntários registaram uma resposta imunológica "robusta" após receberem o imunizante.
Na primeira etapa 45 adultos saudáveis, entre os 18 e 55 anos, receberam a vacina. Entre esses indivíduos, foram administradas duas injeções a 24, uma de 10 µg e outra 30 µg. Entretanto, 12 tomaram uma injeção única de 100 µg e nove receberam duas doses de um placebo.
Posteriormente, os indivíduos foram testados para determinar ou não a existência nos seus organismos de anticorpos neutralizantes - o resultado foi positivo. Quem recebeu o imunizante demonstrou ter uma quantidade de 1,9 a 4,6 vezes superior de anticorpos neutralizantes, relativamente aos voluntários que foram diagnosticados com Covid-19.
Mais ainda, não se registaram efeitos secundários significativos.
"As reações locais e eventos sistémicos dependeram da dose, geralmente leves a moderados e transitórios", afirmaram os investigadores.
De acordo com a revista Galileu, a vacina opera como um RNA mensageiro, por outras palavras o material genético do vírus que permite a sua multiplicação. A vacina foca a sua atenção num dos receptores essenciais para a operacionalidade do novo coronavírus, nomeadamente o ponto de ligação ao receptor (RBD).
Contudo, os dados apurados ainda não são conclusivos e é imperativo concluir a terceira fase do estudo. A ideia é vacinar 30 mil indivíduos para avaliar a longevidade da vacina e possíveis efeitos secundários.
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