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Elixir bucal e champô para bebé destroem coronavírus, afirma estudo

Investigadores da Penn State College of Medicine, nos Estados Unidos, apontam que alguns elixires bucais e champôs próprios para bebé têm a capacidade de inativar o novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19.

Elixir bucal e champô para bebé destroem coronavírus, afirma estudo
Notícias ao Minuto

07:51 - 21/10/20 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Covid-19

Usar máscara ou lavar e desinfetar as mãos com frequência são apenas algumas das medidas que pode e deve adotar de modo a diminuir o risco de contágio pelo novo coronavírus

E agora, investigadores da Penn State College of Medicine, nos Estados Unidos, apontam que alguns elixires bucais e champôs próprios para bebé têm a capacidade de inativar o SARS-CoV-2.

O professor Craig Meyers, que liderou o estudo, disse: "enquanto aguardamos pelo desenvolvimento de uma vacina, é necessária a adoção de métodos que reduzam a capacidade de transmissão do vírus. Os produtos que testamos são facilmente encontrados e muitas pessoas se calhar já os usam no dia-a-dia". 

Na pesquisa, os investigadores testaram vários produtos comuns de higiene, incluindo uma solução de 1% de champô para bebé, produtos de limpeza oral com peróxido e elixires bucais.

Cada produto interagiu com o novo coronavírus durante 30 segundos, um minuto e dois minutos, antes de ser diluído para evitar maior inactivação do vírus.

Os dados apurados revelaram que a solução de 1% de champô para bebé, inativou mais de 99,9% do SARS-CoV-2 após dois minutos.

Entretanto, vários elixires bucais e produtos para bochechar inativaram mais de 99,9% do vírus em apenas 30 segundos. 

Meyers afirmou: "pessoas que testam positivo para a Covid-19 e voltam para as suas casas para fazer a requerida quarentena podem possivelmente transmitir o vírus aqueles com quem vivem". 

"Certas profissões incluindo dentistas e outros profissionais de saúde estão continuamente em risco de serem expostos ao coronavírus", acrescentou. 

"É necessária a realização de ensaios clínicos o quanto antes, de modo a determinar se estes produtos podem reduzir a carga viral dos pacientes que testam positivo para a Covid-19 ou se podem proteger indivíduos em profissões de risco". 

"Mesmo que estes produtos só consigam reduzir a transmissão do SARS-CoV-2 em cerca de 50% nos seres humanos, esse valor já seria imensamente significativo", concluiu o professor. 

Leia Também: Nova estirpe do vírus é mais forte e máscara pode não ser suficiente

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