À medida que a Covid-19 continua a propagar-se por todo o mundo, os especialistas salientam que é fundamental prestar especial atenção a sintomas como tosse seca persistente, febre e à perda de paladar e de olfato.
A anosmia - que é o termo oficial para descrever a perda de paladar e de olfato - começou a ser apontada como um dos sintomas do novo coronavírus no passado mês de maio. Nomeadamente, o Sistema Nacional de Saúde Britânico (NHS) adicionou esse elemento à sua lista oficial de sintomas a 18 de maio.
A recomendação das entidades de saúde internacionais, incluindo da Organização Mundial de Saúde (OMS) ou da Direção-Geral de Saúde (DGS), é de que os indivíduos que experienciem qualquer um desses sinais devem isolar-se e requerer serem submetidos a um teste de despistagem para a doença o mais rapidamente possível.
E apesar de inicialmente ter sido dado especial ênfase à tosse seca persistente - uma tosse regular durante mais de uma hora ou três ou mais episódios de tosse em 24 horas -, novos dados do Serviço Nacional de Estatística (ONS), no Reino Unido, apontam que este não é o sintoma mais comum em pessoas infetadas com o SARS-CoV-2.
Entre 15 de agosto até 26 de outubro o ONS detetou que o número de indivíduos que haviam testado positivo para a Covid-19 e que experienciaram sintomas de perda de paladar e de olfato, aumentou significativamente em todas as faixas etárias.
O que significa que a anosmia se está a tornar cada vez mais frequente entre aqueles que contraem o vírus. Sendo que, o número de indivíduos que sofrem de perda de paladar e de olfato alcança atualmente os 45%. Entretanto, e de acordo com os dados da ONS, a febre é o segundo sintoma mais comum.