Variante da África do Sul reduz proteção de vacina, mas continua eficaz
Novos estudos da Pfizer e da Moderna testaram uma versão do vírus geneticamente modificada com as mutações da B.1.351, variante originária da África do Sul.
© Andrew Milligan/Pool via REUTERS
Lifestyle Covid-19
As vacinas da Pfizer e da Moderna serão eficazes contra as variantes do novo coronavírus, incluindo a estirpe B.1.351, primeiramente identificada na África do Sul, segundo novos estudos publicados no New England Journal of Medicine, esta quarta-feira.
No caso da vacina da Pfizer/BioNTech, o estudo foi feito com investigadores da farmacêutica e da equipa médica da Universidade do Texas. Foram geradas versões do vírus, em laboratório, com as mutações encontradas na estirpe B.1.351 e testadas em amostras de sangue de pessoas que tinham recebido as duas doses da vacina, num ensaio clínico.
Embora o resultado fosse uma menor produção de anticorpos, eram ainda assim suficientes para neutralizar o vírus, indicaram, na publicação médica, algo que se alinha com outros estudos a outras variantes, segundo escreve a CNN.
De igual forma, uma equipa do National Institutes of Health e da Moderna lançaram um comunicado na mesma publicação onde explicam as suas descobertas num estudo feito no mês passado. Reportam também uma redução de resposta em termos de anticorpos ao vírus geneticamente modificado com as mutações da B.1.351, mas não o suficiente para tornar a vacina ineficaz.
Não foram detetadas reduções de proteção na vacina contra a variante britânica, conhecida como B.1.1.7.
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