Segundo informações publicadas nos 'media' brasileiros, a vacina CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e que é aplicada no país no âmbito de uma parceria que envolve o Instituto Butantan, de São Paulo, preveniu infeções por covid-19 entre trabalhadores de saúde de Manaus que terão tido contacto com a estirpe brasileira (P.1).
O estudo ainda é preliminar, mas Júlio Croda, infecciologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que coordena as análises, frisou que os resultados são encorajadores.
"Eles mostram que a CoronaVac segue sendo efetiva para a nova variante do Brasil [batizada primeiramente como variante de Manaus] e poderá ser usada no mundo todo para preveni-la", afirmou Croda à Folha de S.Paulo.
Os dados relativos à efetividade do medicamento depois de 14 dias da segunda dose ainda estão a ser recolhidos, e por isso o trabalho prosseguirá nas próximas semanas.
O infecciologista também explicou que a estirpe brasileira poderá tornar-se predominante em muitos países da América Latina, portanto, os resultados encontrados agora são de extrema importância.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo ao contabilizar 336.947 vítimas mortais e mais de 13,1 milhões de casos confirmados de covid-19.
A pandemia de SARS-CoV-2 fez pelo menos 2.874.984 mortos em todo o mundo desde que a doença foi detetada pela OMS em dezembro de 2019 na China, de acordo com o balanço da agência France-Presse a partir de dados oficiais.
Até ao momento mais de 132.382.700 infeções foram oficialmente diagnosticadas.
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