O senso comum diz que uma caloria é uma caloria, ou seja, 500 calorias de vegetais é o mesmo que 500 calorias de gelado. Mas um novo estudo, publicado na Mayo Clinic Proceedings, coloca isto em questão quando se trata de amêndoas.
A pesquisa analisou 22 homens e mulheres com colesterol alto que realizaram uma série de intervenções dietéticas durante um período de três meses. Duas das intervenções envolveram amêndoas, ingeridas durante sete dias consecutivos, e os investigadores rastrearam quantas dessas calorias se tornaram 'bio-acessíveis', isto é, totalmente absorvidas pelo sistema digestivo. Uma terceira intervenção usou muffins equivalentes em termos de fibra, proteína e teor de gordura.
Os investigadores descobriram que, após a digestão, cerca de 20% das calorias relacionadas à gordura nas amêndoas não eram absorvidas no trato digestivo. Isso significa que as calorias associadas às amêndoas consumidas não correspondem ao número de calorias realmente absorvidas pelo corpo. Além disso, os participantes do estudo não ganharam peso, apesar de ingerirem mais gordura e calorias das amêndoas.
Isso significa que, se conta as amêndoas que ingere ao dia na tentativa de limitar as calorias com com base na quantidade declarada, pode conseguir aumentar o consumo sem arriscar a ingestão de calorias adicionais.
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