Covid-19 pode aumentar em 20 vezes risco de morte em grávidas

Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e de Washington, nos Estados Unidos, examinou 2,1 mil mulheres grávidas de 43 maternidades provenientes de 18 países de rendimento baixo, médio e elevado.

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Notícias ao Minuto
27/04/2021 08:25 ‧ 27/04/2021 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Covid-19

A pesquisa internacional, divulgada no JAMA Pediatrics, avaliou 2,1 mil gestantes e estimou que o risco de morte daquelas que sofriam de Covid-19 era 20 vezes mais elevado, comparativamente a grávidas que não sofriam da doença - conforme explica um artigo publicado na revista Galileu.

O estudo realizado por investigadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e de Washington, nos Estados Unidos, examinou 2,1 mil mulheres grávidas de 43 maternidades provenientes de 18 países de rendimento baixo, médio e elevado, entre abril e agosto de 2020.

Para efeitos daquela pesquisa, cada uma das gestantes que sofria de Covid-19 foi comparada com outras duas grávidas saudáveis, que deram à luz durante o mesmo período de tempo e no mesmo hospital. Sendo que 11,5% dos bebés das mulheres infetadas testaram positivo para o SARS-CoV-2.

Adicionalmente, não só o risco das grávidas com Covid-19 morrerem era superior, tal como os seus filhos apresentavam uma maior probabilidade de nascerem prematuros. Entretanto, os investigadores constataram ainda que tanto as mães como os recém-nascidos tinham um risco superior de necessitarem de tratamento nos cuidados intensivos e de intubação.

E como se não bastasse quando as mulheres contraíam o vírus durante a gravidez registavam uma maior predisposição para a ocorrência de pré-eclâmpsia.

Ainda assim, Michael Gravett, um dos autores do estudo, disse num comunicado emitido à imprensa, que as grávidas não correm à partida um risco mais elevado de contraírem Covid-19. Contudo, sublinhou que se as gestantes adoecem, têm sim uma tendência significativa de "ficarem muito doentes". 

Leia Também: Estudo conclui que vacinas são altamente eficazes em grávidas e lactantes

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