De acordo com os investigadores, menos da metade dos entrevistados crê na informação oficial dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, que menciona que as duas tomas da vacina da Moderna e Pfizer/BioNTec protegem fortemente contra o novo coronavírus uma ou duas semanas após a toma da segunda dose, reporta a revista Galileu.
O estudo revelou que um quinto dos participantes disse erradamente que ambos os imunizantes conferem proteção forte após somente uma dose. Entretanto, 36% afirmaram não estarem certos acerca de quando a vacinação faria efeito.
Mais ainda, uma totalidade de 190 voluntários da amostra completa de mil estavam vacinados. Entre as pessoas imunizadas, só 50% referiram terem sido informados acerca do período temporal em que a vacina daria proteção. Adicionalmente, apenas uma pequena percentagem pequena disse ter recebido a recomendação de continuar a usar máscara e manter a prática de distanciamento social.
Segundo a revista Galileu, a pesquisa apurou igualmente que o problema pode ser ainda mais notório nos grupos de baixo rendimento e em grupos raciais e étnicos minoritários, que acabam por ter menos acesso à informação. Sendo que entrevistados negros e latinos estavam menos predispostos a acreditar na necessidade e eficácia da toma da segunda dose da vacina.
Um dado ainda mais alarmante consiste no facto de que somente um terço dos voluntários imunizados estava a par acerca da possibilidade de transmissão do vírus de pessoas vacinadas para outras.
Ainda assim, e numa nota mais otimista mais de 80% dos participantes disse concordar que é sim necessário continuar a utilizar máscara após a vacinação.
O novo estudo foi publicado na revista New England Journal of Medicine.