Estudo: Dormir mal duplica risco de disfunção sexual nas mulheres
Estudo estabelece associação entre insónias e ausência de interesse ou prazer sexual.
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Lifestyle Prazer sexual
Dormir mal com frequência pode levar a uma vida sexual carente de prazer em mulheres mais velhas, segundo um estudo divulgado na revista científica Menopause: The Journal of The North American Menopause Society, informa um artigo publicado no site do canal televisivo CNN.
A pesquisa apurou que as mulheres que sofriam de distúrbios do sono apresentavam quase o dobro de probabilidade de reportar problemas como, por exemplo, desinteresse ou falta de prazer sexual, comparativamente a mulheres que repousavam durante horas suficientes.
Para efeitos daquela pesquisa, o défice de sono foi medido pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, que inclui questões acerca da capacidade de dormir e permanecer a dormir, toma de medicação para as insónias, sonolência diurna, entre outros elementos relevantes.
Por outro lado, o estudo concluiu que a boa qualidade do sono estava relacionada a uma atividade sexual mais frequente.
"Se colocar uma bandeja de sono e uma bandeja de sexo à frente de uma mulher cansada, ela vai escolher o sono todas as vezes", disse à CNN Stephanie Faubion, que dirige o Centro de Saúde da Mulher da prestigiada Clínica Mauo e é também diretora médica da Sociedade Norte-Americana de Menopausa.
"Num mundo ideal, todas as mulheres deveriam ser questionadas pelo seu médico sobre a sua função sexual. Atualmente, isso está a acontecer? Não, não está", apontou Faubion.
"O sono pode ser algo mais fácil de perguntar, e um sono mau está associado a muitas consequências negativas para a saúde, como doenças cardiovasculares".
"E se a mulher conta que não está a dormir bem, isso leva à próxima questão, porque provavelmente a função sexual também está a sofrer", concluiu a especialista.
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