A CureVac - a vacina alemã contra a Covid-19 - destaca-se por ser desenvolvida a partir de RNA e também porque pode ser conservada num frigorífico comum.
Os imunizantes de RNA lançados anteriormente pela Pfizer-BioNTech e pela Moderna requerem um processo de refrigeração mais meticuloso, o que consequentemente dificulta o seu transporte para regiões mais remotas e economicamente desfavorecidas.
Nesse sentido, as farmacêuticas Bayer e Novartis uniram-se com o intuito de criarem uma vacina que colmatasse essas 'falhas' de armazenamento e distribuição. Sendo que no passado mês de fevereiro, a Bayer divulgou que os imunizantes serão fabricados na Alemanha.
Segundo as declarações de Stefan Oelrich, presidente da divisão farmacêutica da Bayer, numa conferência de imprensa: "embora não tenhamos produzido vacinas anteriormente, possuímos uma vasta experiência no desenvolvimento de produtos biotecnológicos".
Entretanto, reporta a Galileu, a Novartis anunciou que irá produzir doses do mRNA e do fármaco em massa na Áustria.
"As primeiras entregas do medicamento a granel para a CureVac são esperadas para o verão europeu de 2021", afirmou a companhia num comunicado à imprensa.
A longo prazo a Novartis planeia produzir até 50 milhões de doses do mRNA e do medicamento ainda em 2021 e mais de 200 milhões de doses em 2022.