Pfizer e AstraZeneca. 96% dos britânicos com anticorpos após uma dose

Estudo mostra que estas duas vacinas são altamente eficazes.

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Notícias ao Minuto
18/05/2021 07:59 ‧ 18/05/2021 por Notícias ao Minuto

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Covid-19

De acordo com um novo estudo, realizado por uma equipa de investigadores da University College London e citado pelo Guardian, mais de 90% dos britânicos desenvolvem anticorpos contra o novo coronavírus após uma dose das vacinas da AstraZeneca ou da Pfizer. A acrescentar, após a segunda dose, a percentagem chega quase aos 100%.

Para chegar a esta conclusão, o estudo teve em conta 8.517 pessoas em Inglaterra e no País de Gales. A idade média dos participantes foi de 65 anos. As descobertas revelam que 96,42% das pessoas que receberam qualquer uma das vacinas desenvolveram anticorpos 28 a 34 dias após a primeira dose. O número subiu para 99,08% dentro de sete a 14 dias após a segunda injeção.

Ambas as vacinas foram igualmente eficazes no que respeita a desencadear os anticorpos necessários para combater a Covid-19. “A eficácia destas vacinas é notável, especialmente dada a velocidade com que foram desenvolvidas. É um verdadeiro feito da ciência”, diz a líder do estudo, Maddie Shrotri.

As conclusões são baseadas na análise de 13.232 amostras de anticorpos fornecidas pelos 8.517 participantes adultos no ensaio, nenhum dos quais tinha anticorpos antes de receberem a primeira dose da vacina. As taxas de anticorpos aumentam mais rapidamente, numa fase inicial, entre aqueles que receberam a vacina da Pfizer/BioNTech do que aqueles que receberam a vacina de Oxford/AstraZeneca. No entanto, após quatro semanas, as taxas de anticorpos são quase idênticas.

A acrescentar, a pesquisa revelou que, após uma dose, as vacinas estimularam a produção de menos anticorpos em pessoas mais velhas ou com alguns problemas de saúde subjacentes, que têm maior probabilidade de Covid grave do que as mais jovens e saudáveis. Mas, após a segunda dose, verificaram-se níveis uniformemente elevados de anticorpos em pessoas de todas as idades e condições de saúde.

Este estudo ainda não foi revisto por pares.

Leia Também: Milhares de britânicos em Portugal. "É seguro recebermos estes turistas"

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