'Dieta da Covid'. Estudo revela os alimentos que protegem contra a doença

O primeiro estudo do género aponta que o tipo de alimentos ingeridos pode proteger os indivíduos contra a infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19 ou, ao invés, agravar a doença.

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Notícias ao Minuto
14/07/2021 07:52 ‧ 14/07/2021 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Covid-19

Segundo a pesquisa realizada por investigadores da universidade King's College, em Londres, no Reino Unido, de modo a evitar a doença é recomendado o consumo de alimentos como salmão, aveia e leguminosas, e evitar uma dieta baseada em carnes processadas, pão branco e doces. 

Sem grande surpresa, os académicos apuraram que ingerir alimentos saudáveis está associado a um risco menor de contrair Covid-19. 

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Os investigadores sublinharam que um dieta de boa qualidade melhora a saúde intestinal, o que em contrapartida otimiza a imunidade e potencialmente protege contra a Covid-19.

Adicionalmente, os especialistas apuraram que indivíduos que optam por um regime alimentar saudável apresentam uma probabilidade 40% menor de adoecerem gravemente. 

O estudo foi baseado em dados de quase 600 mil indivíduos britânicos e norte-americanos, usando a aplicação ZOE Covid Symptom Study.

Os voluntários preencheram um questionário acerca dos alimentos que ingeriram em fevereiro de 2020, pouco antes da Covid-19 ser declarada uma pandemia.

Dos 600 mil utilizadores da aplicação, aproximadamente 32 mil contraíram Covid.

Sendo que as suas dietas foram usadas como uma maneira de medir o risco de infeção pelo novo coronavírus.

Mais precisamente, cada pessoa do estudo ZOE foi questionada sobre o seu consumo alimentar, inquirindo com que frequência comiam 27 produtos alimentares numa semana típica, de "raramente" a "cinco ou mais vezes por dia".

Os investigadores então estratificaram os alimentos de duas maneiras, descrevendo os seus métodos num artigo pré-impresso publicado online.

Um método tinha uma pontuação entre 14 (dieta má) e 70 (dieta boa), enquanto o outro variava entre cinco (dieta má) e 15 (dieta boa).

Pontos altos foram atribuídos ao comer alimentos como: fruta; atum; vegetais; grãos integrais como aveia, muesli ou pão integral; peixes gordos, como arenque, sardinhas e salmão e leguminosas. 

Entretanto foram atribuídos pontos baixos a alimentos processados ou ricos em açúcar, sal ou ricos em gorduras não saturadas, que devem ser evitados nomeadamente: grãos refinados, tais como cereais de pequeno-almoço, massa e batatas fritas; refrigerantes; doces e sobremesas, desde bolachas, bolos, chocolate e doces; laticínios como queijo, iogurtes, queijo e gelado; ovos; carnes processadas, incluindo salsichas, bacon, fiambre, nuggets ou salgados e 'fast food'. 

Aqueles que apresentavam uma dieta mais saudável tendiam a ser mulheres, pessoas mais velhas, profissionais de saúde, com um BMI baixo, que se exercitavam e habitavam em áreas afluentes.

Este é o primeiro estudo que mostra como o consumo de uma dieta saudável reduz ativamente as chances de desenvolver a doença pandémica.

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