Segundo uma equipa de investigadores britânicos, trata-se de mais um passo para entender quais os pacientes que correm um risco mais elevado de vir a sofrer de Covid persistente.
Cientistas da Universidade de Birmingham reviram vários estudos realizados até ao momento acerca da Covid-19, reporta o jornal The Sun.
Os especialistas concluíram que pessoas com cinco ou mais sintomas na primeira semana de infeção pelo novo coronavírus apresentavam uma maior predisposição de virem a experienciar Covid persistente, sem ter em conta a idade ou género.
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De acordo com os investigadores britânicos, os sintomas mais comuns de infeção pelo SARS-CoV-2 são:
- Febre;
- Arrepios;
- Tosse persistente;
- Perda de olfato e paladar (anosmia);
- Dores de cabeça;
- Fadiga;
- Garganta irritada;
- Falta de ar;
- Dores no peito;
- Dores musculares;
- Rouquidão;
- Diarreia;
- Saltar refeições/perda de apetite;
- Dores abdominais;
- Nariz congestionado;
- Espirrar;
- Confusão mental;
- Erupções cutâneas;
- Úlceras na boca ou língua;
- Vermelhidão ou dor nos dedos das mãos ou dos pés.
Os sintomas mais comuns indicadores de Covid persistente não foram considerados na análise.
Todavia, um estudo incluído no trabalho científico registou que falta de ar e dores no peito estão muito provavelmente relacionadas com a condição.
Adicionalmente, mulheres, pessoas mais velhas, admitidas em hospitais ou que sofrem de doenças prévias, nomeadamente asma, parecem apresentar um maior risco.
Indivíduos infetados com o novo coronavírus podem apresentar entre zero a múltiplos sintomas. Sendo que a maioria dos médicos consideram que experienciar cinco ou mais sintomas da Covid-19 é sinónimo de um "caso grave".
O cientista Olalekan Lee Aiyegbusi, o principal autor do estudo, disse em declarações ao jornal The Sun: "existem evidências que o impacto da Covid-19 aguda nos pacientes, independentemente da severidade, estende-se além da hospitalização nos casos mais graves, impactando na qualidade de vida, saúde mental e problemas laborais".
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