Como o número de horas que dorme afeta a saúde do seu cérebro

Estudo indica que a quantidade de horas de sono pode impactar significativamente nas funções cognitivas de idosos.

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Notícias ao Minuto
01/09/2021 09:52 ‧ 01/09/2021 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Doenças neurológicas

Em adultos com mais de 70 anos, o número de horas dormidas pode influenciar a saúde e operacionalidade do cérebro, segundo uma pesquisa publicada na revista JAMA Neurology e citada pela CNN.

Os investigadores, explicam que o sono interrompido é um elemento comum que afeta pessoas de idade mais avançada e está diretamente ligado a alterações na função cognitiva, nomeadamente no que refere à capacidade mental de aprender, pensar, raciocinar, resolver problemas, tomar decisões, recordar e prestar atenção.

De acordo com o estudo, explica a CNN, mudanças no sono associadas à faixa etária foram igualmente relacionadas com sinais prematuros de demência e de doença de Alzheimer, depressão e patologias cardíacas. Como tal, os investigadores analisaram potenciais ligações entre a duração do sono, fatores demográficos e de estilo de vida, função cognitiva subjetiva e objetiva e níveis de beta amiloide, aquele que é um marcador da doença de Alzheimer.

Leia Também: Experiência revela por que motivo dormir mais nem sempre é benéfico

Os voluntários que reportaram experienciar constantemente um período de sono breve, entre seis horas ou menos, apresentavam índices superiores de beta amiloide, o que "aumenta bastante" o risco de demência, disse por e-mail à CNN Joe Winer, o principal autor do trabalho, investigador de pós-doutorado na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Comparativamente a voluntários que relataram dormir entre sete a oito horas de sono por noite. 

Adicionalmente, os idosos com défice de sono também registaram um desempenho moderado a notoriamente pior em testes utilizados nessa faixa etária para avaliar habilidades cognitivas. 

Por outro lado, dormir muito, de nove a mais horas, também foi associado a funções executivas mais fracas, apesar desses indivíduos não apresentarem níveis superiores de beta amiloide.

"A principal lição é que é importante manter um sono saudável no final da vida", explicou Winer.

"Além disso, tanto as pessoas que dormem muito pouco quanto as que dormem demais tiveram maior índice de massa corporal e mais sintomas depressivos". 

Ou seja, de acordo com o investigador descobertas indicam que poucas ou demasiadas horas de repouso podem propiciar o desenvolvimento de processos de doenças subjacentes. 

Leia Também: Demência também pode surgir em adultos jovens, alerta estudo

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