Os perigos (inesperados) da dieta ocidental no nosso cérebro
Uma nova investigação, divulgada no portal iScienceTrusted Source, pode abrir caminho a tratamentos contra o Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas.
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Lifestyle Doenças
Os cientistas emitiram um novo alerta sobre os riscos do que comemos. Um estudo científico agora publicado sugere que a dieta ocidental pode favorecer o Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas.
Para testarem esta hipótese, desenvolveram uma experiência em ratos geneticamente modificados. O estudo, divulgado no portal iScienceTrusted Source, admite que a dieta ocidental, rica em fritos e doces, é um fator de risco para o declínio cognitivo, uma vez que esta inclui elevadas quantidades de alimentos calóricos e com menor valor nutricional.
Os dados do estudo apontam para um aumento da presença da proteína Na,K-ATPase em adipócitos. Contudo, os investigadores creem que o uso de NaKtide nessas células gordas trava os efeitos adversos da dieta ocidental no cérebro, especialmente no hipocampo - a zona do cérebro onde as memórias se formam e organizam.
Os investigadores revelam também que os peso dos ratos aumentou significativamente. Além disso, os animais demonstravam ainda falta de energia, níveis baixos de oxigênio e resistência à insulina.
Para os autores do estudo, o passo seguinte é testar humanos. O grupo acredita que as suas descobertas podem dar pistas para potenciais terapias para o tratamento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson.
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