O estudo, publicado na revista JAMA Network Open e citado pela CNN, examinou pacientes da prestigiada Clínica Mayo, nos Estados Unidos, entre fevereiro e julho deste ano. Os investigadores acompanharam quase 9 mil indivíduos que haviam tomado a vacina da Janssen e cerca de 89 mil pessoas que não tinham sido inoculadas.
Dos 8.889 pacientes vacinados, 60 apresentaram um teste de diagnóstico molecular (PCR) positivo. Já, entre os 88.898 doentes não vacinados, 2.236 testaram positivo para a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.
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Nessa senda, os cientistas determinaram que a vacina foi 73,6% eficaz e levou a uma diminuição em 3,73 vezes nas infeções pelo SARS-CoV-2. Sendo que esta descoberta, refere a CNN, é similar aos dados apurados por via de ensaios clínicos que determinaram que a vacina foi 66,9% eficaz contra a Covid-19 moderada a grave.
O investigador Mohammad Sajadi, do Instituto de Virologia Humana da Escola de Medicina da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, mencionou que os dados recentemente apurados compõe um crescente corpo de trabalho que aponta haver "espaço para melhorias" relativamente à vacina da Janssen.
Sajadi apontou igualmente que o mesmo grupo de investigadores à frente desta pesquisa sobre o imunizante da Janssen havia analisado anteriormente a eficácia das vacinas Pfizer e Moderna - e ambas apresentavam uma eficácia "significativamente maior". Nesse estudo, a eficácia no mundo real da vacina da Pfizer foi de 86,1% e a da Moderna foi de 93,3%.
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