Apesar de ser bem menor do que a eficácia de vacinas como a da Pfizer (95%) e a da Moderna (94,5%), devido à prevalência da variante Delta, a Covaxin (BBV152) oferece uma taxa de eficácia de 50% contra a infeção sintomática, mostra um estudo divulgado na revista The Lancet.
Estes dados vêm contrariar os resultados dos ensaios clínicos de fase 3 da vacina, que mostraram uma taxa de eficácia de 77,8% contra a infeção sintomática.
A Covaxin foi desenvolvida pela Bharat Biotech, em parceria com o Conselho Indiano para Investigação Médica, o órgão máximo de pesquisa do governo, e recebeu recentemente a aprovação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para uso de emergência em pessoas com 18 anos ou mais. A decisão da OMS faz com que a Covaxin seja a oitava vacina contra a Covid-19 a receber luz verde, juntando-se, assim, à Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca, Johnson&Johnson, Sinopharm e Sinovac.
A vacina é feita com recurso a coronavirus desativado, com o objetivo de proporcionar uma resposta imune. É administrada em duas doses, com 28 dias de intervalo, podendo ser armazenada e transportada a temperaturas que variam entre dois e 8°C. Para já, está a ser utilizada em 17 países.
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