A doença de Alzheimer é uma patologia cerebral que causa um declínio lento da memória, raciocínio e habilidades cognitivas.
Sendo o tipo mais comum de demência, a condição degenerativa progride em vários estágios: pré-clínico, leve (às vezes chamado de estágio inicial), moderado e grave (também denominado estágio tardio).
De acordo com o Instituto Nacional do Envelhecimento (NIA), para a maioria das pessoas que sofrem de Alzheimer os primeiros sintomas ocorrem por volta dos 60 anos.
Leia Também: Estudo da UMinho descobre solução para atenuar progressão do Alzheimer
No entanto, os sinais de início precoce de Alzheimer podem manifestar-se em pessoas com apenas 30 anos.
Os primeiros sintomas da doença variam de pessoa para pessoa, mas os problemas de memória são tipicamente um dos primeiros sinais de deficiência cognitiva relacionados com este tipo de demência.
Outro sintoma associado à doença de Alzheimer precoce é o declínio em aspetos não-emocionais da cognição, tais como palavras, visão/questões espaciais e raciocínio ou incapacidade de tomar decisões.
De acordo com os médicos, à medida que a doença progride os indivíduos afetados começam a experienciar uma perda de memória mais significativa e outras dificuldades cognitivas.
A doença pode ser altamente debilitante e prejudicar significativamente a qualidade de vida, porém existem algumas coisas que pode fazer para reduzir o risco de desenvolver a condição.
Em entrevista ao The Sun, a Dra. Marilyn Glenville Phd, disse que há muitas mudanças no estilo de vida que uma pessoa pode fazer para reduzir as chances de desenvolver Alzheimer ou demência.
Essas dicas incluem o consumo de uma dieta saudável, de vitaminas e nutrientes benéficos para o organismo, a quantidade adequada de sono, prática regular de exercício físico, estimulação cerebral (como por exemplo ler com frequência), a toma de medicamentos de venda livre e a realização frequente de exames médicos.
Os cientistas também descobriram que um teste de memória pode detetar a doença de Alzheimer antes de um paciente começar a mostrar sintomas.
Leia Também: Tomar Viagra reduz risco de Alzheimer até 69%, sugere estudo