Covid-19 reduziu significativamente a amamentação de bebés, alerta estudo
Estudo revela que as taxas de amamentação desceram de 41,79% para 28,09% no espaço de um mês, de 28,51 % a 18,06% em três meses e 15,66% a 10,38% em seis meses.
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De acordo com um novo estudo publicado na revista especializada Breastfeeding Medicine e citado pela revista Galileu, a percentagem de bebés amamentados exclusivamente durante um, três e seis meses decresceu notoriamente na pandemia da Covid-19.
A pesquisa examinou o comportamento de mulheres que integravam o Programa de Nutrição Suplementar Especial para Mulheres, Bebés e Crianças (WIC), no sul da Califórnia, nos Estados Unidos, com o intuito de elucidar mães acerca da amamentação.
A investigadora Maria Koleilat, da California State University, juntamente com as coautoras do trabalho científico, Shannon E. Whaley, e Cindy Clapp, compararam os índices de amamentação entre as participantes do programa até março de 2020, previamente à pandemia causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 e atualmente.
Ora, os dados apurados revelam que os níveis decresceram amplamente de 41,79% para 28,09% no espaço de um mês, 28,51 % a 18,06% em três meses e 15,66% a 10,38% em seis meses.
As investigadores creem que a descida súbita pode dever-se em parte à falta de clareza nas mensagens sobre a segurança da amamentação perante a Covid-19.
"Esses dados documentam o impacto negativo e perturbador da pandemia no bem-estar infantil e os desafios para o nosso sistema de saúde e social para restabelecer as práticas básicas de saúde pública", afirmou Arthur I. Eidelman, editor-chefe da Breastfeeding Medicine.
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