O laboratório anglo-sueco AstraZeneca e a Universidade de Oxford revelaram que já começaram a desenvolver uma versão da vacina contra a Covid-19, visando especificamente a nova variante Ómicron.
Sandy Douglas, líder do grupo de investigação em Oxford, disse ao Financial Times que foram dados "passos preliminares para produzir uma vacina atualizada caso seja necessário". "Como muitas outras variantes, e juntamente com o nosso parceiro AstraZeneca, demos os passos iniciais para produzir uma vacina que combata eficazmente as características da nova variante."
"As vacinas baseadas em adenovírus [tais como as que foram feitas pela Oxford/AstraZeneca] podem, em princípio, ser utilizadas para responder com rapidez a qualquer variante", acrescenta ainda.
Segundo um estudo publicado no início desta semana no The Lancet avança que a proteção conferida pelas duas doses da vacina da AstraZeneca começa a diminuir três meses após a vacinação completa. Recorde-se que, ainda durante a fase de ensaios, a eficácia da vacina foi posta em causa, devido a erros no fabrico. No início do ano, foi também acusada de provocar efeitos secundários graves e raros.
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[Notícia atualizada às 07h58]