Compreender os processos psicológicos associados à motivação para a atividade física sustentada é de extrema importância.
Segundo o Psychology Today, "estima-se que a inatividade física afete um terço da população adulta global e esteja associada ao surgimento e à exacerbação de problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade".
Verificou-se que o aumento da atividade física melhora os resultados de saúde mental comparativamente aos tratamentos psicoterapêuticos e farmacológicos. No entanto, os efeitos a longo prazo são frequentemente prejudicados pela falta de motivação.
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Foi publicado um novo estudo no jornal Mental Health and Physical Activity. Para a concretização do mesmo, investigadores da Universidade de Bath avaliaram 109 adultos ingleses que não estavam a conseguir atingir os níveis de atividade recomendados.
Durante 30 dias, solicitaram a todos os participantes que dessem 8000 passos por dia usando um pedômetro (contador de passos). Além disso, foi pedido a metade dos participantes que seguissem um programa diário de mindfulness através de uma aplicação móvel. Esse programa envolveu práticas curtas focadas em consciência corporal, movimento e exercícios.
"As nossas descobertas mostram que mesmo um treino de mindfulness de curto prazo, combinado com a monitorização de passos, pode fazer com que as pessoas queiram movimentar-se mais, o que pode trazer benefícios duradouros", explicou Masha Remskar, investigadora principal do Departamento de Psicologia da Universidade de Bath.
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