Os riscos de ter múltiplos parceiros sexuais, de acordo com a ciência

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Notícias ao Minuto
27/12/2021 14:00 ‧ 27/12/2021 por Notícias ao Minuto

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Sexo

Vários estudos apontam que ter múltiplos parceiros íntimos pode ser prejudicial tanto para a saúde física como para a saúde mental, avança um artigo publicado no site espanhol Nueva Mujer. 

Não só ter vários parceiros aumenta o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis como VIH, clamídia ou sífilis, mas também, e segundo a ciência, pode estar relacionado a outras patologias, nomeadamente cancro ou depressão.

As consequências físicas de ter muitos parceiros íntimos

Um estudo divulgado na revista médica BMJ Sexual & Reproductive Health, e citado pelo jornal El Financiero, menciona que há uma risco 91% maior de cancro em mulheres que tiveram 10 ou mais parceiros sexuais, comparativamente aquelas que tiveram relações íntimas com menos pessoas. 

Leia Também: VIH: É aprovada "cura funcional" para testes em seres humanos

Entretanto, relativamente aos homens, aqueles que afirmaram ter 10 ou mais parceiros registaram uma probabilidade 69% mais elevada de desenvolver algum tipo de tumor. 

Contudo, vale ressaltar que se tratou de uma pesquisa observacional, ou seja, não foram facultados pormenores adicionais acerca dos tipos de cancro e as suas causas.

Mais ainda, os investigadores relataram que fazer sexo frequentemente estava igualmente associado a uma maior chance de fumar e de consumo abusivo de álcool. 

O impacto na saúde mental

Já, quanto à saúde mental e ao aspeto emocional, a Dunedin School of Medicine, apurou através da realização de um ensaio clínico uma relação com transtornos depressivos e de ansiedade.

A associação foi constatada sobretudo na população feminina, sendo que lidar com essas doenças mentais aumenta consequentemente o risco de uso de substâncias. 

Adicionalmente, os investigadores salientaram que ter parceiros em 'demasia' pode levar a dificuldades na formação de vínculos afetivos. 

Leia Também: Infeção por Covid reduz qualidade do esperma por até três meses

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