'Delmicron'. Cientistas alertam para nova (super) estirpe do coronavírus

De acordo com dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, mais de 99,5% das infeções no país em novembro foram causadas pela variante Delta.

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Notícias ao Minuto
28/12/2021 08:14 ‧ 28/12/2021 por Notícias ao Minuto

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Coronavírus

Numa altura em que o mundo enfrenta a variante Ómicron do coronavírus, que se diz ser altamente transmissível, se não mais mortal do que a variante Delta, os cientistas creem agora que um novo surto nos Estados Unidos e na Europa se deve a uma combinação das duas estirpes, avança o Financial Express. 

A 'Delmicron', uma combinação das variantes Delta e Ómicron do vírus, transmite-se ainda mais rapidamente. Embora as infeções da Covid-19 envolvam apenas uma única estirpe mutante, duas podem atacar simultaneamente em casos extremamente raros.

A Ómicron ou B.1.1.529 é uma mutação do SARS-CoV-2 'original', detetada pela primeira vez no mês passado na África do Sul. Esta variante propaga-se a um ritmo extremamente rápido, mas os seus sintomas, até ao momento, parecem ser mais suaves comparativamente aos provocados pela variante Delta. A taxa de mortalidade também é menor. Já á 'Delmicron' é uma combinação da Delta e da Ómicron. 

Leia Também: Proteja-se! Estas são as máscaras mais eficazes contra a variante Ómicron

Os sintomas

Os sintomas da 'Delmicron' são os mesmos das estirpes Ómicron e Delta. Estes incluem temperatura elevada, tosse persistente, perda de paladar e aroma, corrimento nasal, dor de cabeça e dor de garganta. Enquanto a Delta causa sintomas mais graves, a mutação Ómicron é altamente transmissível.

Paul Burton, o diretor médico da farmacêutica Moderna, disse que a nova super variante surge quando as variantes Ómicron e Delta infetam alguém ao mesmo tempo.

Dados de artigos publicados da África do Sul demonstram que pessoas, sobretudo imunocomprometidas, podem ter ambas as linhagens, disse Burton ao Daily Mail no início de dezembro. 

Burton explicou ainda Comissão de Ciência e Tecnologia do Parlamento do Reino Unido que era possível manipular genes e desencadear uma variante nova particularmente perigosa.

Segundo os especialistas, informa o Financial Express, a Ómicron ainda não está a causar doenças graves nos EUA e na Europa. A estirpe Delta, no entanto, é mais perigosa. Acrescentando, que a variante 'gémea Delmicron' está atualmente a propagar-se tanto pelo continente europeu como pela América do Norte

Leia Também: Ómicron: O primeiro sintoma pode manifestar-se no tom da sua voz

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