Num novo estudo, cientistas analisaram como as amostras de sangue de indivíduos infetados se comportam contra a estirpe mutante, avança o jornal The Sun.
Três doses dos imunizantes atualmente existentes ainda proporcionaram altos níveis de proteção contra a Ómicron em termos de necessidade de tratamento hospitalar, contudo a capacidade de prevenir infecções leves caiu, revelou uma equipa de especialistas do Imperial College London, no Reino Unido.
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A investigadora e professora Azra Ghani disse: "os nossos resultados demonstram a importância de administrar doses de reforço. Estamos numa boa posição no Reino Unido porque as doses de reforço foram distribuídas aos grupos de maior risco há pouco tempo".
"Quanto mais forem administradas e mais depressa, melhor será o impacto".
O estudo mencionou ainda que a toma de uma dose de reforço entre pessoas com mais de 60 anos reduzirá as mortes do próximo ano em 25%.
A professora Ghani acrescentou: "de uma perspectiva individual, temos visto uma muito boa, alta eficácia da vacina com uma baixa chance de um resultado grave se recebeu a dose de reforço. A dificuldade reside no facto de, ao nível da população, poder ainda significar um grande número de pessoas que necessitam de ser hospitalizadas".
"É muito provável que essas hospitalizações sejam menos graves, mas é a pressão sobre o sistema de saúde que realmente importa".
Os investigadores creem que as pessoas têm cinco vezes mais probabilidade de contrair Covid pela segunda vez a partir da estirpe mutante Ómicron.
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