Ómicron vs. vacinas: Afinal, nova variante é ou não mais resistente?
Há novos dados. Entenda.
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Lifestyle Covid-19
Um estudo realizado por investigadores da University of Copenhagen, Statistics Denmark e do Statens Serum Institut, na Dinamarca, revela que a variante Ómicron é mais resistente às vacinas atualmente em distribuição, em comparação com a Delta.
Para os cientistas, esta pode ser a explicação para a rápida propagação da Ómicron face a variantes identificadas anteriormente. "As nossas descobertas confirmam que a rápida disseminação da Ómicron pode ser atribuída sobretudo à fuga imunológica e não a um aumento inerente da transmissibilidade básica", dizem os autores do estudo, que aguarda a revisão dos pares.
Após analisarem dados de cerca de 12 mil famílias dinamarquesas, os cientistas estimam que a Ómicron seja entre 2,7 e 3,7 vezes mais infeciosa entre os vacinados do que a variante Delta. Além disso, o grupo descobriu ainda que as pessoas vacinadas com a dose de reforço têm uma menor probabilidade de transmitir o vírus, independentemente da variante.
Em Portugal, já foram administradas mais de três milhões de doses de reforço contra a Covid-19 e mais de 2,4 milhões de doses da vacina contra a gripe, das quais aproximadamente 477 mil em farmácias. Mais de um milhão de pessoas receberam as vacinas de reforço contra a Covid-19 e contra a gripe em simultâneo, segundo dados divulgados, esta terça-feira, pela Direção-Geral da Saúde.
Recorde-se que as células do sistema imunitário responsáveis por eliminar outras que estejam infetadas pela Covid-19 demonstraram uma resposta robusta contra a Ómicron, evitando, assim, que a maioria das infeções progrida para um quadro considerado crítico, segundo um estudo realizado na África do Sul, em pré-publicação, divulgado no dia 30 de dezembro de 2021.
Desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta da nova variante, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em, pelo menos, 110 países. Atualmente, a Ómicron é dominante em Portugal.
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