Esta sensação de mal-estar pode ser um sintoma precoce de Ómicron

Especialistas alertam que sensação de tontura e desmaios podem ser um sinal de alerta de infeção com a nova variante do coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19.

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Notícias ao Minuto
18/01/2022 07:31 ‧ 18/01/2022 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

síncope

Os sintomas associados à Ómicron são diferentes para todos aqueles que travam a variante - e vão muito além dos três principais sinais associados à estirpe original da Covid-19.

Enquanto, algumas pessoas não experienciam quaisquer sintomas, outras sentem somente alguns e há quem experiencie vários por um longo período de tempo. 

Contudo, certos sinais têm surgido vezes sem conta como indicadores de que pode estar infetado com o novo coronavírus. 

Estes incluem dores de garganta, suores noturnos e dores de cabeça como sinais de alerta precoce.

Leia Também: Ómicron: O sintoma preocupante a ter em atenção mesmo após recuperação

E agora um novo estudo realizado na Alemanha sugere que tonturas e desmaios podem ser um sinal de Ómicron.

Médicos em Berlim encontraram uma ligação após um indivíduo de 35 anos ter ido ao hospital a queixar-se de desmaios recorrentes. Sendo que o doente terá sido prontamente testado e diagnosticado com Covid-19. 

De acordo com os médicos, neste caso a infeção desencadeou o desmaio, quando geralmente é provocado pelo baixo fluxo sanguíneo para o cérebro.

O jornal Ärztezeitung relata que os médicos veem uma "conexão clara" entre a infeção e os desmaios, conhecidos como síncope.

Os clínicos disseram que o fenómeno poderia dever-se a três razões: "as circunstâncias reprodutíveis em que a síncope se manifesta, a clara correlação cronológica dos sintomas com uma infeção por SARS-CoV-2 e a ausência de propriedades que indicam uma doença cardíaca estrutural". 

Alguns tipos de infeções virais podem causar tonturas depois de impactar o ouvido interno e os nervos lá.

Entretanto, pacientes que sofrem de Covid persistente e sentem os efeitos do novo coronavírus durante meses após a recuperação também lutam com desmaios.

Segundo dados da Itália, Espanha e Portugal, de mais 14 mil pacientes com Covid 4,2 por cento dos indivíduos disseram sentirem-se fracos ou sucumbirem a desmaios na fase inicial da infeção.

Adicionalmente, a condição parece estar a afetar mais frequentemente pessoas com idade acima dos 60 anos. 

Leia Também: Risco de hospitalização ou morte reduz 25% com Ómicron face à Delta

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