Caso o seu filho chegue a casa com uma constipação, a queixar-se de dor de cabeça ou com ar adoentando - então, é provável que tenha Covid-19, reporta um artigo publicado pelo jornal britânico The Sun.
Embora a variante Ómicron do coronavírus seja considerada mais suave, especialmente entre os vacinados, pode ainda assim ser transmitida mais fácil e rapidamente. O que torna as salas de aula e o convívio nas escolas um habitat perfeito para a disseminação do patógeno.
Como tal, é importante ter em atenção os sintomas indicadores de Covid nas gerações mais novas, e proceder a testes para ter certeza.
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O professor Tim Spector, cientista-chefe da aplicação de estudo do SARS-CoV-2 ZOE Covid Study, comentou os dados mais recentes, em declarações ao jornal The Sun: "os dados da ZOE apontam para um aumento nos casos sintomáticos em crianças devido ao regresso à escola".
"Com os casos ainda altos e as restrições que estão a ser levantadas, temos apenas que esperar que as pessoas permaneçam sensatas, que as famílias sejam triplamente vacinadas e, independentemente dos conselhos oficiais, que todos saibam como se isolar e auto-testar quando experienciarem sintomas semelhantes aos de uma gripe", acrescentou.
Existem cerca de 20 sintomas de alerta em adultos que se manifestam regularmente e que também podem afetar os mais pequenos. No entanto, nas crianças existem alguns sinais extra específicos.
Pais e médicos relataram crianças com corrimento nasal, febre baixa, crupe ou angina diftérica, tosse e erupções cutâneas.
Camilla Kingdon, presidente do Royal College of Paediatrics and Child Health, disse ao The Sun: "acompanho os nossos bebés prematuros de alto risco".
"A maioria que está internada na minha clínica teve Ómicron nas últimas quatro semanas - ou as suas famílias tiveram - e nenhum deles sofreu qualquer dano".
"Na verdade, a maioria das mães relata corrimento nasal e febre baixa".
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