Boas notícias: um grupo de cientistas norte-americanos descobriu que os idosos com vida social conseguem contrariar o declínio cognitivo.
Segundo o estudo, que envolveu 2200 voluntários entre os 62 e os 90 anos, manter uma vida social pode combater sinais precoces de demência, como a perda de memórias recentes. Porém, a investigação aguarda revisão pelos pares.
Os cientistas identificaram um grupo de 917 pessoas com sintomas de declínio cognitivo. Após um período de cinco anos, os cientistas verificaram melhorias em 22%. Outros 12% foram diagnosticados com demência e 66% não apresentou alterações significativas.
A demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento e também não há uma forma definitiva de prevenir a demência.
Recorde-se que a Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. A doença de Alzheimer representa cerca de 60 a 70% de todos os casos de demência.
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