Em Portugal, o fim da obrigatoriedade do uso de máscara pode estar para breve. Atualmente, apenas são exigidas em espaços fechados e recomendadas em situações em que há ajuntamento de pessoas. Contudo, a medida só avança definitivamente quando diminuir a mortalidade por Covid-19 no país e a atividade epidémica estiver mais baixa, anunciou recentemente a diretora-geral da Saúde. Será prudente?
Em declarações ao jornal Metrópoles, a infectologista Ana Helena Germoglio recomenda que as pessoas que estão em grupos de risco permaneçam de máscara. A recomendação vale para grávidas, mulheres que deram recentemente à luz, idosos e imunossuprimidos. No grupo dos imunossuprimidos estão doentes oncológicos, transplantados, com VIH, sob tratamento imunossupressor ou que sofrem de outras condições que fragilizam o sistema imunitário, tornando-o mais propenso à infeção.
Segundo a médica, mesmo que estejam vacinadas, estas pessoas que devem ter uma atenção especial com as medidas de proteção. "A vacina protege a forma grave da doença, mas o risco não desaparece", lembra. Até mesmo em ambientes exteriores, lembra, há uma margem de risco, caso as pessoas estejam muito próximas e sem máscara. "As pessoas do grupo de risco não devem prescindir da máscara, porque o risco ainda existe."
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