Nódulos da tiroide surgem no interior da glândula. São mais frequentes no sexo feminino e as hipóteses de vir a ter um aumentam com a idade. Contudo, estes podem ser classificados em benignos ou malignos, também designados por cancro ou carcinoma da tiroide.
"Um nódulo é maligno quando tem capacidade para invadir outras estruturas fora dos limites físicos da glândula", lê-se no portal do Hospital da Luz. Estes nódulos são, no entanto, pouco frequentes, "sendo identificados em apenas 5% das pessoas com bócio nodular". "O carcinoma da tiroide também pode ter vários tipos, sendo o carcinoma papilar o mais comum e, na generalidade dos casos, o menos agressivo", acrescenta-se.
A carência de iodo, alterações genéticas, inflamação da tiroide e a exposição a radiações na infância são alguns dos fatores que podem contribuir para o aparecimento de nódulos na tiroide. A maioria não provoca sintomas. Assim, quando estes existem "podem ser consequência tanto do mau funcionamento da tiroide, como do seu volume excessivo". Palpitações, perda de peso, tremores; ansiedade e intolerância ao calor são alguns deles. Os nódulos muito volumosos podem comprimir as estruturas vizinhas do pescoço, causando rouquidão, dificuldade em respirar e em deglutir.
A tiroide, recorde-se, é uma glândula com cerca de cinco centímetros de diâmetro, localizada na face anterior do pescoço, e, apesar de discreta, é fundamental para o corpo humano. As complicações no seu funcionamento podem estar na origem de muitos sintomas inexplicáveis, mas com graves consequências para a saúde. Esta glândula regula a produção de energia, de calor, de batimentos cardíacos e até o bom funcionamento do intestino.
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