Mulheres, pessoas entre 50 e 60 anos, asmáticas, obesas e com transtornos mentais e complicações físicas são mais propensas a apresentar sintomas de Covid longa, segundo um estudo da University College London, no Reino Unido, publicado na revista científica Nature Communications.
Os resultados desta investigação têm em conta 10 estudos populacionais, além de dados de mais de 1,1 milhão de britânicos com diagnóstico da doença. Dados do estudo mostram que a percentagem de doentes que relatava sintomas por, pelo menos, 12 semanas após a infeção, situava-se entre 7,8% e 17%. Mais: 1,2% a 4,8% dos indivíduos continuam a apresentar sinais debilitantes. Além disso, a incidência de Covid longa em pessoas na faixa etária dos 60 anos, em comparação aos que têm 20 anos, foi quatro vezes maior.
"As mulheres têm respostas imunes inatas mais rápidas e robustas, que podem protegê-las da infecção inicial e da gravidade. No entanto, essa mesma diferença pode tornar o sexo feminino mais vulnerável a doenças autoimunes prolongadas", constatam os autores do estudo.
Recorde-se que a chamada Covid longa acontece quando os sintomas da doença se prolongam no tempo. A fadiga, falta de ar, tosse, dores musculares ou perda de olfato e paladar prolongados são alguns dos sintomas mais comuns.
O que fazer se apresentar sintomas de Covid-19:
Mantenha a calma e evite deslocar-se aos hospitais. Fique em casa e ligue para o SNS 24 (808 24 24 24). Escolha a opção 1 (para outros sintomas deve escolher a opção 2) ou 112 se for emergência médica. Siga todas as orientações dadas e evite estar próximo de pessoas, mantendo uma distância de, pelo menos, dois metros.
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