Apesar de ser uma doença considerada muito rara, a urticária aquagénica, ou alergia à água, é uma realidade para cerca de uma centena de pessoas, sobretudo mulheres. Em Portugal, chegou a ser identificado um caso, em 2013, de uma criança de apenas seis anos.
Todavia, como refere a rede de saúde CUF, "não existe uma explicação definitiva para as causas e, apesar de haver alguns casos em mais do que uma pessoa da mesma família, também não é possível encontrar uma herança genética que provoque a urticária aquagénica". "Uma das hipóteses sugere que o gatilho que despoleta a reação pode estar em células que em contacto com água libertam histamina, um potente vasodilatador e broncodilatador", aponta.
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Na maioria dos doentes, a condição não é incapacitante e o tratamento preventivo é eficaz. Porém, existem casos em que o contacto com a água tem de ser mais restrito. "Em casos extremos, impede o doente de mergulhar no verão ou de sair de casa em dias de chuva", alerta a CUF.
Os sintomas, como pequenas babas ou borbulhas e vermelhidão principalmente no tronco, braços, pernas e pescoço, manifestam-se normalmente 20 a 30 minutos após o contacto com a água. Também é possível ocorrer dor de cabeça, tonturas ou dificuldade em respirar.
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