Segundo um novo estudo, os homens podem estar mais vulneráveis a doenças como cancro devido a diferenças biológicas e intrínsecas. Até agora o elevado risco de cancro, entre homens, era justificado, principalmente, por comportamentos prejudiciais como fumar, consumo de álcool em excesso ou má alimentação.
Para este estudo, publicado na revista científica Cancer, foram analisadas 300,000 pessoas americanas de meia-idade, ou mais velhas, que não tinham sido diagnosticadas com cancro nos 15 anos anteriores à investigação.
Com estes dados foi possível perceber que os homens tinham duas vezes mais probabilidades, quando comparados com mulheres, de vir a desenvolver qualquer tipo de cancro. Algo que foi comprovado mesmo quando fatores relacionados com o estilo de vida não foram considerados.
Além disto, os investigadores conseguiram comprovar alguns dados específicos. Por exemplo, os homens estão 11 vezes mais em risco de vir a ter cancro do esófago; quatro vezes mais em risco de ser diagnosticados com cancro do estômago ou garganta; e três vezes mais em risco de cancro da bexiga.
Os investigadores sugerem que as diferenças nos genes, hormonas e no sistema imunitário são os fatores que influenciam, maioritariamente, a diferença entre os sexos.
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