Monkeypox. Estas pessoas correm sérios riscos

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Notícias ao Minuto
12/08/2022 12:25 ‧ 12/08/2022 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Vírus Monkeypox

As pessoas diagnosticadas com eczema estão mais propensas a desenvolver formas graves de Monkeypox. O alerta foi feito pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, e vale igualmente para indivíduos imunodeprimidos e crianças com menos de oito anos.

Segundo o CDC, pessoas com problemas na pele tendem a ter a barreira de proteção contra patógenos enfraquecida, o que facilita a entrada de bactérias e vírus. Caso ocorra a transmissão, o CDC recomenda tratamento médico imediato.

A propósito deste alerta, o médico Peter Lio, dermatologista e professor da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, disse, em entrevista ao portal The Healthy, que não há motivo para alarme. Ainda assim, sublinha que "é importante manter os devidos cuidados", nomeadamente "evitando o contato com indivíduos diagnosticados com a varíola dos macacos". 

Recorde-se que, tendo em conta a extensão do surto a mais de 70 países, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a varíola dos macacos uma emergência global. Apesar da falta de consenso entre os membros do comité de emergência, a decisão foi anunciada a 23 de julho pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. 

De acordo com dados da Direção-Geral da Saúde (DGS), Portugal contabiliza 588 casos confirmados de infeção pelo vírus Monkeypox, 73 dos quais notificados na última semana.

O que fazer se apresentar sintomas de Monkeypox:

A DGS recomenda que quem apresente lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, procure aconselhamento médico e evite o contacto próximo com os outros. É ainda recomendada a higienização das mãos com regularidade.

O vírus Monkeypox foi descoberto, pela primeira vez, em 1958 quando dois surtos de uma doença semelhante à varíola ocorreram em colónias de macacos mantidos para investigação, refere o portal do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês).

O primeiro caso humano de infeção foi registado em 1970 na República Democrática do Congo, durante um período de esforços redobrados para erradicar a varíola. Desde então, vários países da África Central e Ocidental reportaram casos.

Apesar de a doença não requerer uma terapêutica específica, a vacina contra a varíola, antivirais e a imunoglobulina vaccinia podem ser usados como prevenção e tratamento. O tempo de incubação é, geralmente, de sete a 14 dias, e a doença, endémica na África Ocidental e Central, dura, em média, duas a quatro semanas.

Leia Também: Não é só a Monkeypox. Eis outras doenças que causam lesões na pele

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