Ainda que a associação não seja óbvia, n’A Padaria Portuguesa um não vive sem o outro. Isto porque as borras dos cafés servidos nas quase 60 lojas estão a ser reaproveitadas como fertilizante natural para dar origem a meloas biológicas que, após três meses de cultivo, brotam da terra para os novos copos de fruta d’A Padaria.
"N’A Padaria Portuguesa, as borras de café não se limitam a fazer nascer os cogumelos ostra que compõem sandes e saladas. Todos os dias são separados cerca de 300 quilos de borras que são posteriormente doados à Quinta das Mélias", pode ler-se em comunicado.
A produção de agricultura biológica certificada, em Alcochete, foi fundada pelo Sr. Joaquim Alves em 2010 e é o berço destas meloas. Mas a história não acaba aqui. A cada semana, a Quinta das Mélias fornece entre 300 a 400 quilos de meloas que, já nas cozinhas d’A Padaria, são cortadas em pedaços e colocadas em copos.
O produto está disponível desde o início de agosto e junta-se à lista cada vez maior de iniciativas que primam por colocar a economia circular em andamento – como a compota de laranja feita a partir de cascas reaproveitadas dos sumos já conhecidos dos clientes.
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Além da economia circular e dos produtos de época, o projeto continua a apostar em parcerias nacionais. É o caso da nova Koji kombucha Bica de sabor a café e laranja, desenvolvida com grãos do café orgânico d’A Padaria Portuguesa e com cascas de laranja provenientes dos sumos vendidos em loja. O sabor exclusivo resulta de uma colaboração entre a Padaria e as kombuchas Koji.
Produzida à antiga em Cascais, é feita à base de chá verde e preto fermentados – é naturalmente gaseificada e contém probióticos, enzimas e vitaminas.
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