Risco de arritmia crónica é superior em quem consume esta popular bebida
É o seu caso?
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Lifestyle Saúde cardiovascular
Já todos ouvimos falar dos benefícios de beber um copo de vinho tinto às refeições. Contudo, segundo investigadores da Universidade de São Francisco, nos Estados Unidos, as pessoas que consomem vinho tinto estão mais predispostas a desenvolver fibrilhação auricular, o tipo de arritmia crónica mais frequente e uma das principais causas de acidente vascular cerebral (AVC).
As descobertas, publicadas na revista médica Annals of Internal Medicine, com base numa amostra de 100 participantes com fibrilhação auricular, sugerem que basta um único copo de vinho para duplicar o risco "em poucas horas".
A fibrilhação auricular "é um tipo de arritmia cardíaca em que existem batimentos cardíacos muito irregulares, e habitualmente rápidos, com 80 a 160 batimentos por minuto", pode ler-se no portal da rede de hospitais e clínicas Lusíadas. "Nessa situação o coração não consegue bombear eficientemente o sangue o que propicia a formação de pequenos coágulos dentro do próprio coração", que "podem ser arrastados pela corrente sanguínea e alojar-se em qualquer parte do organismo". "Quando atingem as artérias que irrigam o cérebro podem causar um AVC", acrescenta.
Gregory Marcus, docente na Universidade da Califórnia em São Francisco, os dados deste estudo desafiam a percepção de que o vinho tem efeitos benéficos na saúde cardiovascular. "Os resultados mostram que a ocorrência de fibrilhação auricular pode não ser aleatória nem imprevisível", diz, citado pelo Daily Express.
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