Muitas pessoas com diabetes precisam de doses diárias de insulina que, normalmente, é administrada através de uma injeção, mas é possível que no futuro exista outra hipótese. Cientistas, no Canadá, estão a desenvolver um medicamento que pode substituir este método.
Os investigadores estão, neste momento, a fazer experiências, em ratos, para entender se tomar insulina, via oral, tem o mesmo efeito que as injeções e estão a conseguir resultados muito positivos. Já que os animais estão a absorver, na maioria, a 100% a insulina, que está a ir diretamente para o fígado.
O medicamento, que está a ser desenvolvido, foi pensado para dissolver, entre a bochecha e a gengiva, um método que ajuda o corpo a absorver a insulina mais rápido.
"Semelhante à injeção de insulina de ação rápida, o nosso comprimido de administração oral é absorvido após meia hora e [o seu efeito] pode durar cerca de duas a quatro horas", diz Alberto Baldelli, um dos investigadores, em comunicado.
A novidade, pode melhorar a "qualidade de vida, assim como a saúde mental de mais de um milhão de pessoas com diabetes tipo 1, em todo o mundo", afirma Anubhav Pratap-Singh, autor principal do estudo.
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