As vacinas contra a Covid-19 que estão a ser criadas para combater as novas variantes podem não ser assim muito mais eficazes contra o vírus. Um novo estudo publicado no medRxiv, que apresenta relatórios científicos, concluiu que o reforço dado com uma nova vacina traz menos anticorpos do que as primeiras doses que foram administradas.
A pesquisa foi feita através de análise laboratoriais entre as vacinas criadas no início da pandemia e as mais recentes específicas contra uma variante. Foi comparado o nível de reforço que apresentavam.
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Em relação às primeiras vacinas, o reforço fez com que fossem criados 11 vezes mais anticorpos do que uma vacina modificada para uma variante. A proteção foi estimada a seis meses. Passado esse tempo, as duas vacinas apresentaram um grande decréscimo de anticorpos.
Ainda assim, o estudo mostrou que numa população vacinada que já tinha sido infetada conseguia uma proteção média de 86% contra a infeção. Apesar de trazer menos anticorpos, a média de proteção de novas vacinas ficou-se nos 90,2%.
A diferença não é muita, por isto o estudo sugere que as doses de reforço devem ser dadas pelas vacinas já existentes e não esperar por novas modificadas.
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