Alimentos processados aumentam o risco de cancro colorretal (e não só)

Dois novos estudos, encontraram uma ligação entre este tipo de alimentos e um maior risco de doenças cardiovasculares, cancro colorretal e até morte.

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Notícias ao Minuto
01/09/2022 10:03 ‧ 01/09/2022 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Saúde

Foram publicados, nos últimos dias, dois estudos que analisaram a influência de alimentos ultra processados na saúde. As equipas de investigadores descobriram que consumi-los, em excesso, aumenta, significativamente, o risco de doenças cardiovasculares, cancro colorretal e até morte. 

Como alimentos ultra processados entendem-se cereais açucarados, 'snacks' embalados, refrigerantes, cereais açucarados e outros produtos prontos a comer ou aquecidos.

O primeiro estudo, foi realizado nos Estados Unidos, e baseou-se em 46,341 homens e 159,907 mulheres, cuja ingestão alimentar foi avaliada a cada quatro anos, através de questionários detalhados sobre a frequência alimentar.

Os alimentos foram agrupados por grau de processamento, já as taxas de cancro colorretal, foram medidas durante um período de 24 a 28 anos, tendo em consideração outros fatores médicos e estilo de vida.

Os resultados demonstraram que os homens que mais consomem este tipo de alimento têm um risco, maior em 29%, de virem a ser diagnosticados com cancro colorretal, valor que assim permaneceu, mesmo depois de alguns ajustes na alimentação, por exemplo. Não foi encontrada nenhuma associação entre este tipo de alimentos e cancro em mulheres. 

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Já para o segundo estudo, feito em Itália, investigadores analisaram mais de 20 mil adultos, com idade média de 55 anos. Foi considerada a qualidade e quantidade de alimentos e bebidas consumidas, durante um período de 14 anos, além disto, foram registadas as mortes dos participantes, ao longo do tempo. 

Estes cientistas concluíram que as pessoas que consumiam alimentos ultra processados, em excesso, tinham um risco maior, em 19%, de morte, por todas as causas, mas também de vir a ter doenças cardiovasculares, em 32%.

Apesar de serem apenas observacionais, para ambos os estudos foram usados marcadores confiáveis que analisaram a qualidade da alimentação e tiveram em consideração fatores de risco bem conhecidos, lê-se em comunicado. Além disto, os resultados corroboram outras pesquisas que relacionam alimentos altamente processados com problemas de saúde, alertando para a necessidade de regular melhor estes produtos.

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