A Covid longa não é apenas uma única doença. Um novo estudo feito por um consórcio de investigadores do Luxemburgo relatou que podem existir pelo menos duas subvariantes. Tudo depende do tipo de sintomas que se apresentam mais persistentes.
O estudo começou por analisar a ligação entre a gravidade da infeção por Covid-19 e a frequência dos sintomas que daí surgiram nos 12 meses seguintes. Ao analisarem os resultados, descobriram que podiam agrupar os doentes em duas categorias.
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De um lado encontram-se os doentes que tiveram perda de paladar e olfato. Já outra variante da Covid longa junta as pessoas com sintomas gastrointestinais mais prolongados, como náuseas, diarreia e azia.
“Estamos a ajudar a descrever a Covid longa e a confirmar que é multissistémico e apresenta diferentes variantes. Os resultados vão ajudar a identificar melhor a doença em ambientes clínicos e contribuir para a definição de estratégias de saúde de maior precisão”, explica Aurélie Fischer, uma das autoras do estudo.
Já no início de agosto, um outro estudo da King’s College London tinha mostrado que poderiam existir variantes da Covid longa. Eram diferentes das que foram apresentadas por esta equipa do Luxemburgo.
Para os investigadores de Londres existiam três grupos: pessoas com sintomas neurológicos, como fadiga e dores de cabeça; problemas respiratórios, como dor no peito e falta de ar; e doentes com outro tipo de sintomas, como palpitações e dores nos músculos.
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