Bê-à-bá do Alzheimer. 10 perguntas e respostas sobre a doença

O Lifestyle ao Minuto preparou um guia com tudo o que precisa de saber sobre a forma mais comum de demência.

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Notícias ao Minuto
21/09/2022 08:21 ‧ 21/09/2022 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Dia Mundial da Doença de Alzheimer

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, sem cura, que tem vindo a registar um aumento exponencial no número de casos. De causa incerta, afeta mais de 30 milhões de pessoas em todo mundo, principalmente numa idade avançada. 

A propósito do Dia Mundial da Doença de Alzheimer, que se assinala esta quarta-feira, 21 de setembro, o Lifestyle ao Minuto preparou um guia de perguntas e respostas sobre Alzheimer, a forma mais comum de demência (termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço). Ora espreite:

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1- O que é a doença de Alzheimer?

Segundo a associação Alzheimer Portugal, trata-se de "um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras)". Esta deterioração, acrescenta, "tem como consequências alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas atividades de vida diária".

2- Quanto sofrem desta patologia? 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que mais de 55 milhões de pessoas em todo mundo sofrem de demência, sendo a doença de Alzheimer a forma mais comum. Representa 60 a 70% dos casos de demência, ou seja, afeta de 30 milhões de pessoas. A OMS prevê o número de pessoas com demência triplique até 2050.

3- Quais as causas?

"Não existem causas conhecidas para a doença de Alzheimer. A investigação não oferece ainda respostas para perceber o aparecimento da doença, mas a idade (acima de 65 anos) está associada a grande número dos casos de doença de Alzheimer esporádica. A exceção diz respeito ao tipo da doença de Alzheimer Familiar que tem origem pela existência de um progenitor que apresente uma mutação dos genes", pode ler-se no portal do grupo Lusíadas. 

4- Quais são os fatores de risco?

O Hospital da Luz refere que o principal é a idade. Ainda assim, outros fatores de risco vascular, como hipertensão arterial, dislipidemia, tabagismo, obesidade e diabetes, aumentam a probabilidade de vir a desenvolver a doença.

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5- Como prevenir?

Uma dieta variada e saudável e permanecer mental e socialmente ativo pode reduzir o risco da doença.

6- Que sintomas apresenta?

A rede de saúde CUF indica que, "à perda de memória vão-se juntando lentamente outros sintomas característicos", como dificuldade em reconhecer pessoas, discurso mais pobre e entrecortado à procura de palavras, orientação em espaços fica cada vez mais difícil, alterações do comportamento, "sendo frequentes as alucinações visuais e a atividade delirante (o doente achar que o roubam ou perseguem)", resultando em agitação e agressividade. 

7- Que consequências acarreta?

A pessoa deixa de viver de forma autónoma, tendo que ser ajudada em tarefas antes realizadas de forma natural, como cozinhar, vestir-se, lavar-se, lidar com eletrodomésticos ou dinheiro.

8- Como é feito o diagnóstico?

"Uma avaliação clínica, suportada pela observação e por exames físicos, laboratoriais e neurológicos, permite o diagnóstico da doença", diz o grupo Lusíadas.

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9- Há cura?

Não há cura conhecida para a doença de Alzheimer, já que a morte das células cerebrais não pode ser revertida.

10- Em que consiste o tratamento?

Existem intervenções terapêuticas que melhoram a vida dos doentes e facilitam o controlo da demência, incluindo "o controlo de outras patologias concomitantes, a terapia ocupacional, o envolvimento em grupos e serviços de apoio e a terapêutica medicamentosa, ou seja, fármacos que podem reduzir os sintomas e ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes - inibidores da colinesterase (donepezilo, rivastigmina, tacrina) e memantina", aponta a CUF.

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