Dois fatores que aumentam (e muito) o risco de arritmia crónica

Há razões para 'ter o coração nas mãos'?

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Notícias ao Minuto
22/09/2022 10:58 ‧ 22/09/2022 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Fibrilhação auricular

A fibrilhação auricular é um tipo de arritmia cardíaca em que existem batimentos cardíacos muito irregulares, e habitualmente rápidos. Raramente causa complicações. No entanto, pode requerer tratamento nos casos em que os sintomas se tornam incómodos ao ponto de afetar o dia a dia dos doentes.

No pior dos cenários, este tipo de arritmia pode provocar coágulos sanguíneos que podem desencadear um AVC. 

A fibrilhação auricular está relacionada a doenças crónicas como a diabetes, doenças cardíacas e tabagismo. No entanto, há mulheres que correm maior risco, segundo um estudo publicado na JAMA Open Network, cujas conclusões se baseiam na análise de dados de 235.191 pessoas do sexo feminino sem fibrilhação auricular, inscritas no organismo inglês de investigação médica UK Biobank.

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"Menopausa precoce ou tardia e um historial de ciclos menstruais irregulares foram significativamente associados a um maior risco de fibrilhação auricular nas mulheres", resumiu o Medscape, plataformas amplamente reconhecidas pela comunidade científica.

Durante a década em que o estudo decorreu, 4629 mulheres foram diagnosticadas com fibrilhação auricular. Os dados mostram que, o risco é significativamente maior em mulheres que tiveram a primeira menstruação entre os sete e os 11 anos ou mais tarde, entre os 13 e os 18 anos.

Segundo os investigadores, "a menstruação irregular pode ser um marcador de resistência à insulina, hiperandrogenismo e/ou síndrome do ovário poliquístico que, por sua vez, foram associados a um perfil cardiometabólico adverso".

Uma menor duração do ciclo reprodutivo (definida pelos autores do estudo como sendo inferior a 30 anos), foi também associada a um risco acrescido de fibrilhação auricular.

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