Os tipos A, B, AB e O são as categorias mais comuns. Depois existem as variantes que dependem do antigénio ‘rhesus’. Numa situação em que necessite de alguma transfusão é importante passar esse conhecimento à equipa médica.
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Alguns tipos de sangue estão mais propensos a desenvolverem certo tipo de doenças do que outros. Não é certo que venha a acontecer, mas a verdade é que o risco acaba por ser maior. O portal The Healthy reuniu vários estudos para perceber as patologias mais associadas aos diferentes grupos sanguíneos.
Tipos A, B e AB: maior risco de doença cardíaca
Acabam por ter entre 25% a 30% mais proteínas de coagulação. "Devido a esta diferença estas pessoas têm um risco 15% maior de morrer de doenças cardíacas em comparação com outros tipos sanguíneos”; revela um estudo da BMC Medicine.
Tipo O: menor risco de coágulos sanguíneos
Têm uma menor quantidade de proteínas que ajudam a coagular o sangue. Ainda assim, “não se deve presumir que ser do tipo de sangue O significa que está protegido ou que uma pessoa com tipo de sangue A está em maior risco”, explica o médico Terry B. Gernsheimer.
Tipo O: problemas de fertilidade
É o tipo de sangue mais comum e pode interferir com a gravidez. Pode indicar uma “baixa reserva nos ovários”, diz um estudo publicado no Journal of Assisted Reproduction and Genetics.
Tipos A, B e AB: maior risco de cancro no estômago
O mesmo estudo da BMC Medicine mostrou que todos os tipo de sangue, menos o O, acabam por ter maior risco deste tipo de cancro.
Tipos A, B e AB: risco de trombose venosa
Está mais uma vez relacionada com os coágulos que se podem formar.
Tipos AB: perda de memória
É o tipo de sangue menos comum. Pessoas neste grupo acabam por ter um risco 82% maior de desenvolver algum tipo de problema cognitivo.
Tipos A e B: diabetes
Têm um risco até 21% maior de vir a desenvolver diabetes, em comparação com o tipo O. Pode afetar o metabolismo da glicose e levar à doença.
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