Problemas que afetam grávidas aumentam risco de morte precoce dos filhos
É o resultado de um estudo, feito na China e na Dinamarca, que analisou cerca de 100 mil mulheres.
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Foi publicado um novo estudo, feito na China e na Dinamarca, onde se afirma que os filhos de grávidas com problemas como eclampsia, pré-eclampsia e hipertensão arterial, podem estar mais em risco de morte precoce, ou seja, após o nascimento e até à adolescência.
No total, para esta investigação, publicada na revista científica BMJ, foram acompanhadas 2,4 milhões de crianças, nascidas em países europeus, em média durante as suas duas primeiras décadas de vida, explica o Daily Mail.
Além disto, o jornal explica que esta amostra acabou por incluir cerca de 100 mil mulheres com problemas como eclampsia, pré-eclampsia e hipertensão arterial.
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Graças a estes dados, os investigadores conseguiram concluir que as crianças, cujas mães tiveram alguma destas condições, tinham um risco maior, em 26%, de morrer por qualquer causa.
A principal causa de morte, neste grupo, foram problemas pré-natais, ou seja, que se desenvolveram no útero, mas também se registaram problemas cardíacos, digestivos e do trato urinário.
Segundo os investigadores, isto acontece porque "as condições da gravidez criaram um ambiente adverso no útero, prejudicando o desenvolvimento do bebé", lê-se no jornal.
Quando se fala de condições específicas, a equipa afirma que os filhos de mulheres com eclampsia tinham 188% mais hipóteses de morrer, quando comparados com crianças nascidas de mães com gravidez normal.
Já quando as mães têm pré-eclampsia o risco de morte aumenta em 29% e quando o problema é pressão arterial alta o risco sobe em 12%.
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