Um teste que deteta Parkinson em três minutos? Pode vir a ser possível

Análise ao sebo da pele pode identificar a doença e facilitar o diagnóstico precoce.

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Notícias ao Minuto
21/10/2022 08:49 ‧ 21/10/2022 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Doenças neurodegenerativas

Um grupo de investigadores britânicos desenvolveu um teste que pode vir a detetar Parkinson, a patologia neurodegenerativa mais prevalente a seguir ao Alzheimer, em poucos minutos. 

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Como funciona a ferramenta criada pelos cientistas da Universidade de Manchester, no Reino Unido? Através de uma zaragatoa esfregada na pele. A amostra ajuda a detetar mudanças no sebo da pele.

"Este teste tem o potencial de melhorar de forma significativa o diagnóstico e a gestão de pessoas com Parkinson", diz o professor de neurologia Monty Silverdale, da Universidade de Manchester, numa nota de imprensa, citada pelos meios internacionais.

Este exame surge depois de ter sido tornado público que uma mulher identificou alterações no cheiro do marido mais de uma década antes de este ter sido diagnosticado com Parkinson. "Agora temos um teste baseado nesses biomarcadores. As amostras são enviadas para um laboratório, onde são analisadas detalhadamente para entender a composição molecular", afirmou o neurologista.

Para o estudo que propôs o novo exame, foram recolhidas amostras de 79 pessoas com Parkinson e de 71 sem a condição. De acordo com o investigador Depanjan Sarkar, foram identificados mais de quatro mil compostos nas amostras, sendo que 500 diferenciavam pessoas com a doença daquelas que não a tinham.

 

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Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento e também não há uma forma definitiva de prevenir a demência. 

A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. 

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