Num artigo publicado na revista Gait & Posture, um grupo de cientistas da Universidade Estadual Paulista, no Brasil, descreveu o desenvolvimento de uma inteligência artificial capaz de identificar Parkinson através da analise de algumas características dos passos de alguém, como a velocidade, comprimento e largura.
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Os investigadores analisaram 63 pacientes do Ativa Parkinson, um programa multidisciplinar de atividade física para indivíduos diagnosticados com a doença. As informações foram comparadas com as de outros 63 pessoas saudáveis.
A partir das informações dos indivíduos considerados saudáveis, os cientistas apontaram os parâmetros esperados do desempenho do andar. Depois, usaram os dados para criar um modelo de diagnóstico da doença de Parkinson e o modelo de identificação do grau de severidade em que a doença estava nos pacientes.
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Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento e também não há uma forma definitiva de prevenir a demência.
A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.
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