Covid-19: Efeitos secundários da vacina criam mais anticorpos, diz estudo

Investigadores afirmam que sintomas como febre, calafrios ou dores musculares, causados pela vacina contra o coronavírus, estão associados a uma melhor resposta dos anticorpos

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Notícias ao Minuto
25/10/2022 09:26 ‧ 25/10/2022 por Notícias ao Minuto

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Coronavírus

Todas as vacinas podem causar efeitos secundários e as que foram desenvolvidas contra a Covid-19 (Pfizer/BioNTech e Moderna) não são exceção. No entanto, segundo um novo estudo, os sintomas provocados por estas vacinas criam anticorpos com resposta mais eficaz. 

Os investigadores que assinam este estudo, publicado na revista científica JAMA Network Open, afirmam que sintomas como febre, calafrios ou dores musculares estão associados a uma melhor resposta dos anticorpos, quando comparados com outros, mais ligeiros, como dor ou erupção cutânea no local da injeção ou até nenhum sintoma. 

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Para conseguirem chegar a estas conclusões, os investigadores analisaram informações, relativas a 928 adultos que relataram sintomas, após receberem as vacinas Pfizer/BioNTech ou Moderna contra o coronavírus, e que enviaram uma amostra de sangue para teste. A maioria dos participantes eram adultos brancos, com uma idade média de 65 anos, diz a CNN internacional.

No total, conseguiram saber que, após qualquer dose das vacinas, 446 ou 48% dos participantes relataram sintomas sistémicos, já 12% relatou apenas sintomas locais e 40% não sofreu qualquer sintoma.

Assim, concluíram que a reatividade de anticorpos foi observada em 444 ou 99% dos participantes com sintomas sistémicos, assim como em 99% daqueles que apenas sentiram sintomas locais e em 98% das pessoas sem sintomas. 

Esta é uma excelente forma de "tranquilizar as pessoas que tiveram uma reação de que o sistema imunitário está a responder, na verdade, de uma maneira bastante boa à vacina, mesmo que tenha causado algum desconforto", explicou, à CNN, William Schaffner, professor da Divisão de Doenças Infeciosas do Vanderbilt University Medical Center e diretor médico da National Foundation for Infectious Diseases, que não participou no estudo. 

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